Relacionamento abusivo

 Saiba como identificar um relacionamento abusivo

Um relacionamento abusivo é aquele em que um dos parceiros exerce poder e controle sobre o outro de forma abusiva. Esse abuso pode ser físico, psicológico, sexual ou financeiro.

Abuso físico: Força física para ter o controle da situação. Como tapas, socos, chutes, empurrões, estrangulamentos, etc.

Abuso psicológico: Palavras e comportamentos para a manipulação. Insultos, humilhações, xingamentos, isolamento social, etc.

Abuso sexual: Uso da sexualidade para exercer o domínio. Assédio sexual, coerção sexual, estupro, etc.

Abuso financeiro: Controle do dinheiro e dos bens. Pode até impedir você de trabalhar, controlar suas finanças, etc.

Os sinais de um relacionamento abusivo podem variar conforme o tipo de abuso. No entanto, os sinais comuns incluem:

Controle excessivo: O abusador tenta controlar tudo na sua vida, incluindo suas amizades, atividades, roupas, etc.

Agressão verbal ou psicológica: Usa palavras ou comportamentos a fim de te manipular.

Isolamento social: Procura te afastar de seus amigos e familiares.

Culpabilização: Faz você se sentir culpada por tudo de ruim que acontece no relacionamento.

Ameaças ou chantagens: Se utiliza de ameaças e chantagens para te obrigar a fazer só as vontades dele.

Como sair de um relacionamento abusivo? Pode ser difícil, mas é possível. É importante buscar ajuda de profissionais e de pessoas que possam oferecer apoio.

Planeje sua saída com cuidado: Não tente sair do relacionamento de repente, pois isso pode colocar você em perigo.

Procure ajuda de um profissional: Um psicólogo ou terapeuta pode te auxiliar a lidar com as emoções e a tomar as melhores decisões para sua vida.

Converse com pessoas de confiança: Conte para seus amigos, familiares ou outros familiares sobre o que está acontecendo. Eles podem oferecer apoio e ajudá-la a se sentir segura.

Procure ajuda legal: Se você está sendo ameaçada ou agredida, procure ajuda da polícia ou do Ministério Público.

Onde buscar ajuda? Existem diversos recursos disponíveis para ajudar as pessoas que estão em relacionamentos abusivos. Alguns desses recursos incluem:

Ligue 180 é um serviço de denúncia de violência contra a mulher.

Delegacia da mulher é uma delegacia especializada em crimes contra a mulher.

Centro de Referência de Atendimento à Mulher(CRAM), é um serviço de acolhimento e orientação para mulheres vítimas de violência.

ONGs. Existem diversas organizações não-governamentais que trabalham com o combate à violência doméstica e familiar.

Serviços públicos. Alguns serviços públicos, como a Defensoria Pública e o Ministério Público, oferecem orientação e apoio às vítimas de violência doméstica.

É importante lembrar que você não está sozinha. Existem pessoas que podem ajudá-la a sair de um relacionamento abusivo e a reconstruir sua vida.

Não há garantias de que você nunca entrará em um relacionamento abusivo, mas existem algumas coisas que você pode fazer para reduzir o risco

Autoconhecimento

O primeiro passo é se conhecer. O que você valoriza em um relacionamento? O que você não tolera? Quais são seus limites? Quanto mais você se conhecer, mais fácil será identificar comportamentos abusivos.

Alta autoestima

Para não cair na armadilha de um abusador, você tem que ter uma autoestima bem elevada, porque eles não suportam mulheres assim.

Amor-próprio 

Se amar primeiro antes de amar o outro, não estar disposta a renunciar tudo, se anular achando que irá viver um grande amor.

Esteja atenta aos sinais de alerta

Não existe príncipe encantando: Geralmente, o abusador não se apresenta como ele é, que é uma pessoa maligna e entrou na sua vida para te destruir. Pelo contrário, ele faz você acreditar que finalmente encontrou a pessoa perfeita para viver um verdadeiro conto de fadas.

Perfeito é só Deus: O abusador nunca vai discordar de você na conquista, ele vai ser o melhor ouvinte, vai te compreender como ninguém, te defender e te apoiar em tudo. E nunca, jamais vai deixar que os defeitos dele sejam notados por você.

Pressa para morar junto: Ninguém consegue fingir por muito tempo, em algum momento a máscara vai cair, então faz parte do jogo deles, apressarem as coisas para te prender logo.

Só elogios para você: Ele fará você se sentir a pessoa mais linda e maravilhosa do mundo, e que você merece ser muito feliz e ele vai te fazer a mulher mais feliz do mundo.

Ao ver estes sinais fique em alerta, pois você pode estar entrando numa verdadeira fria.

A autoestima feminina

A autoestima feminina é uma avaliação que uma mulher faz de si mesma, incluindo sua aparência, inteligência, habilidades e personalidade. Ela é um importante fator de saúde mental e bem-estar, influencia como uma mulher se sente sobre si mesma e como ela se comporta no mundo.

Autoestima alta

A autoestima feminina é um aspecto importante da vida de todas as mulheres. Uma mulher com autoestima alta é mais capaz de aproveitar a vida e de alcançar seus objetivos.

Ela se sente bem consigo mesma e com suas capacidades. Ela é confiante e assertiva, e não tem medo de se expor ou de assumir riscos.

Porque isso vem de dentro para fora. Significa que uma mulher não depende de mais ninguém para fazê-la se sentir bem, ela já sabe que está bem do jeito que está.

Ter uma autoestima alta não quer dizer ser perfeita, pelo contrário é reconhecer suas qualidades e as áreas que precisam de trabalho e crescimento.

Essa mulher tem autoconfiança, determinação e uma alma curada, não carrega pesos que não pertencem a ela e não nutre mágoa no coração.

Autoestima baixa

Já uma mulher com autoestima baixa se sente insegura e desvalorizada. Ela é hesitante e indecisa, e pode ter dificuldade em se relacionar com os outros, pois tem medo de ser rejeitada ou ser criticada.

Ela faz uma avaliação negativa de si mesma, incluindo sua aparência, inteligência, habilidades e personalidade.

Tem dificuldades de alcançar seus objetivos profissionais, porque tem medo de falhar ou de não ser boa o suficiente.

É mais propensa a desenvolver problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade ou transtornos alimentares.

A autoestima feminina é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo:

Experiências pessoais: Como uma mulher é tratada por sua família, amigos e colegas pode ter um impacto significativo em sua autoestima.

Cultura: As normas sociais e culturais podem influenciar como as mulheres se veem a si mesmas.

Mídia: A mídia, incluindo filmes, televisão e revistas, pode transmitir mensagens negativas sobre a aparência e o valor das mulheres. 

 A autoestima feminina pode ser desenvolvida e fortalecida mediante uma série de ações, incluindo:

Autoconhecimento: É importante que as mulheres conheçam suas qualidades e potenciais.

Autoaceitação: As mulheres devem aprender a aceitar suas imperfeições e a se amar por quem são.

Realização de metas: Alcançar metas pessoais pode ajudar as mulheres a se sentirem mais confiantes e capazes.

Suporte social: O apoio de amigos e familiares pode ser fundamental para o desenvolvimento da autoestima alta.

Aqui estão algumas dicas específicas para aumentar a autoestima feminina.

Elogie-se com frequência: Concentre-se em suas qualidades e pontos fortes.

Passe tempo com pessoas que a apoiam e valorizam: Evite pessoas que a fazem sentir mal consigo mesma.

Cuide de si mesma: Pratique exercícios regularmente, prefira uma dieta saudável e procure dormir sete horas por noite.

Procure ajuda profissional se necessário: Se você está lutando para aumentar sua autoestima, um terapeuta pode ajudá-la a identificar os fatores que estão contribuindo para sua baixa autoestima e a desenvolver estratégias para melhorar sua autoimagem.

É importante as mulheres trabalharem sua autoestima, principalmente se é mãe, ou pretende ser, pois isso passa de mãe para filho, se ela tem uma autoestima alta consequentemente seus filhos também terão.

Do mesmo jeito que cuidamos da nossa aparência física, temos que cuidar da nossa mente e do nosso coração, para estarmos bem com a gente mesma, e nada e ninguém tirar o nosso foco.

É importante lembrar que todos temos qualidades e imperfeições, a chave para uma autoestima saudável é aceitar a si mesma como você é.