terça-feira, 18 de junho de 2024

Relacionamentos tóxicos

 
Relacionamentos tóxicos

Relacionamentos tóxicos

Relacionamentos tóxicos são aqueles que  causam danos emocionais, físicos ou financeiros a uma ou ambas as partes envolvidas. Eles podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, incluindo relacionamentos românticos, familiares, de amizade ou profissionais.

Para evitar relacionamentos tóxicos, é importante estar ciente dos sinais de alerta. Alguns sinais comuns de um relacionamento tóxico incluem:

Controle: A pessoa tóxica tenta controlar o que você faz, quem você vê ou o que você pensa. Procura te afastar de familiares e amigos. Interfere até nas suas finanças, para controlar seus gastos.

Abuso verbal ou físico: Usa palavras grosseiras, xingamentos e ainda ameaça de agressões físicas. Se você não der limite a isso, você pode até correr risco de vida.

Intimidação: Ameaça ou assusta você com chantagens para fazer o que ela quer.

Ciúme ou possessão: É excessivamente possessiva ou ciumenta.

Desvalorização: Faz você se sentir mal consigo mesma, por mais que você se esforce para ser maravilhosa.

Falta de respeito: Não respeita seus limites ou sentimentos. Se necessário for passa por cima de você como um trator, sem dó nem piedade.

Aqui estão algumas dicas para evitar relacionamentos tóxicos

Autoconhecimento: É importante você conhecer sua verdadeira identidade, saber quem você é, quais são suas qualidades e defeitos. Quais são seus valores e limites.

Autoestima: Ter uma boa autoestima faz com que as pessoas tóxicas queiram distância de você, porque o que atrai elas são as pessoas de baixa autoestima.

Amor-próprio: Primeiro você deve amar o Criador sobre todas as coisas, segundo você mesma e terceiro o outro. O que uma pessoa tóxica procura é alguém que está disposto a amá-lo mais do que tudo na vida.

Segurança: Uma pessoa segura e confiante sabe se posicionar diante de diversas situações, inclusive perante pessoas tóxicas, porque ao primeiro sinal, ela já dá um basta.

Os relacionamentos tóxicos são causados por pessoas que têm algum tipo de transtorno de personalidade. O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação de Psiquiatria, classifica os transtornos de personalidade em três grupos principais, com base em características comuns.

Grupo A

Paranoide: Caracterizado por desconfiança e suspeita excessivas, mesmo com pouca ou nenhuma evidência. As pessoas com transtorno de personalidade paranoide suspeitam que os outros estão planejando explorá-las, enganá-las ou prejudicá-las. Elas acham que podem ser atacadas em qualquer momento e sem nenhum motivo. Embora a pessoa tenha nenhuma ou pouca evidência, ela insiste em manter suas suspeitas e pensamentos.

Esquizoide: Qualificado por distanciamento social e falta desinteresse em relacionamentos íntimos. Quem tem esse transtorno de personalidade parece não ter nenhum desejo de manter relacionamentos íntimos com outras pessoas, incluindo parentes. Elas não têm amigos íntimos ou confidentes, exceto às vezes um parente de 1º grau. Elas raramente namoram e muitas vezes não se casam.

Esquizo típico: Identificado por pensamentos e comportamentos excêntricos, bem como desconfiança e suspeita. Os esquizo típicos têm dificuldade em se relacionar com outras pessoas. Eles se sentem desconfortáveis em situações sociais e preferem ficar sozinhos. Também podem ter pensamentos e comportamentos excêntricos, como crenças estranhas ou comportamentos estranhos.
Grupo B

Antissocial: Também conhecido como sociopatia, é caracterizado por um padrão de desrespeito pelos direitos e sentimentos dos outros, falta de remorso e impulsividade. 
As pessoas com esse transtorno tem dificuldade em se relacionar com outras pessoas e em seguir as regras sociais. Elas são frequentemente impulsivas e não pensam nas consequências de suas ações. Também podem ser agressivas, violentas ou manipuladoras

Bordeline: Conhecido por instabilidade emocional, relacionamentos instáveis e impulsividade. Pessoas com bordeline experimentam intensas flutuações de humor, medo de abandono, comportamento autodestrutivo e uma imagem de si mesma instável.

Histriaônica: Determinada por busca de atenção, dramatização e autoengradecimento.
Pessoas com esse transtorno tendem a ser dramáticas, sedutoras e egocêntricas. Elas buscam constantemente ser o centro das atenções, e podem se comportarem de forma inadequadamente provocativa.

Narcisista: Tipificado por um senso exagerado de importância, necessidade de admiração e falta de empatia. Elas têm uma visão inflada de si mesmas e acreditam que são superiores aos outros. Precisam de constante admiração e atenção e podem ser arrogantes, egoístas e manipuladoras.

Grupo C

Evitante: Representado por um padrão persistente de inibição social, sentimentos de inadequação, hipersensibilidade à avaliação negativa e medo de rejeição. Evitam situações sociais por medo de serem desaprovadas ou rejeitadas.

Dependente: Caracterizado por necessidade excessiva de aprovação e suporte dos outros. Têm muita necessidade de serem cuidadas por outras pessoas, se sentem inseguras e incapazes de cuidar de si mesmas e podem se tornar excessivamente dependentes de outras pessoas para tomar decisões, fornecer apoio emocional ou realizar tarefas cotidianas.

Obsessivo-compulsivo: Conhecido por perfeccionismo, rigidez e preocupação excessiva com detalhes. Podem ter obsessões, que são pensamentos ou imagens intrusivos e persistentes, ou compulsões, que são comportamentos repetitivos, são realizados para aliviar a ansiedade causada pelas obsessões.

Vale ressaltar que os transtornos de personalidade são condições complexas e que podem se manifestar de diferentes maneiras em cada pessoa. O diagnóstico é feito por um profissional de saúde mental, que irá avaliar os sintomas e histórico da pessoa.

Os transtornos de personalidade podem causar dificuldades significativas na vida da pessoa, afetando todas as áreas, inclusive nos relacionamentos. O tratamento pode ser feito com psicoterapia, medicamentos ou combinação dos dois.

Se você identificar algum desses sinais em um relacionamento, é importante tomar medidas para se proteger. Você pode tentar conversar com a pessoa tóxica sobre o seu comportamento, mas se isso não funcionar, você pode precisar se afastar da relação.








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