sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Mulheres que inspiram

Mulheres que inspiram

Mulheres que inspiram

Mulheres que inspiram são aquelas que nos motivam sermos melhores, alcançar nossos objetivos e fazer a diferença no mundo. Elas podem ser de qualquer idade, raça, etnia ou origem social. O que as une é a sua força, coragem, determinação e capacidade de inspirar os outros.

Aqui estão alguns exemplos de mulheres que inspiram

Michelle Obama: É uma advogada, autora e ex-primeira-dama dos Estados Unidos. Ela é a primeira afro-americana a ocupar o cargo.

Nascida em Chicago, em 17 de janeiro de 1994, é filha de Fraser C. Robinson III, um capitão do partido democrata, e Marian Shields Robinson, uma secretária. Frequentou a Universidade de Princeton, onde estudou sociologia, e a Harvard Law School, onde se formou com honras.

Após se formar, trabalhou como advogada corporativa em Chicago. Em 1992, conheceu Barack Obama, um jovem advogado que trabalhava no mesmo escritório. Eles se casaram no ano seguinte e tiveram duas filhas.

Quando Barack Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos em 2008. Michelle Obama tornou-se a primeira-dama. Durante seu mandato, ela trabalhou em uma série de causas, incluindo educação, nutrição e saúde. Também foi uma defensora vocal das mulheres e das crianças.

Quando deixou o cargo de primeira-dama em 2017, escreveu dois livros best-sellers "Becoming" e "The Light We Carry". Fundou a Fundação Michele Obama que trabalha para promover a saúde e o bem-estar das crianças.

É uma inspiração para pessoas de todo o mundo e usa sua plataforma para fazer a diferença no mundo.

Malala Yousafzai: É uma ativista paquistanesa pelos direitos das mulheres e da educação. Ela é a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, que recebeu aos 17 anos.

Nasceu em 12 de julho de 1997, na cidade de Mingora, no Vale do Swat, no Paquistão. Cresceu numa família que valorizava a educação e seu pai, Ziauddin Yousafzar, era um professor e defensor da educação para as meninas.

Em 2009, Malala começou escrever um blog para a BBC Urdu, falando sobre a sua vida sob o domínio do Talibã, que havia proibido as meninas de frequentar a escola. Seu blog rapidamente ganhou popularidade internacional, e ela se tornou uma voz conhecida na defesa dos direitos das mulheres e da educação.

Em 9 de outubro de 2012, foi alvejada na cabeça por um membro do Talibã enquanto voltava da escola. Foi levada para o Reino Unido para tratamento, e sobreviveu ao ataque.

Após o ataque, tornou uma voz ainda mais forte na defesa dos direitos das mulheres e da educação. Fundou a Fundação Malala, que trabalha para garantir que todas as meninas tenham acesso à educação.

Malala é uma das mais importantes ativistas do mundo. É um exemplo de coragem, determinação e esperança. Ela mostra que, mesmo diante de desafios e ameaças, é possível fazer a diferença no mundo.

Greta Thumberg: É uma ativista sueca, conhecida por sua franqueza e determinação em exigir ações dos líderes mundiais para combater a crise climática.

Nascida em 3 de janeiro de 2003, em Estocolmo, Suécia, desenvolveu um profundo interessa pelas mudanças climáticas aos oito anos. Aos 15, ela iniciou um protesto individual em frente ao parlamento sueco, faltando às aulas na sexta-feira para exigir ações concretas do governo. Seu protesto, conhecido como "Greve Escolar pelo Clima" rapidamente ganhou impulso e se espalhou pelo mundo, inspirando milhões de jovens a se manifestarem por uma mudança.

Logo se tornou uma figura global, discursando em cúpulas importantes como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climática(COP24) e o Fórum Econômico Mundial de Davos. Em seu discurso apaixonado na Cúpula de Ação Climática da ONU em 2019, ela chamou os líderes mundiais de "irresponsáveis" e os acusou de "roubarem seus sonhos e sua infância com palavras vazias".

Também se tornou autora, lançando o livro "Novo Mundo em Chamas, um Alerta à Geração Adulta" em 2019. O livro, uma coleção de seus discursos e escritos, se tornou um best-seller internacional e levou sua mensagem a um público ainda maior.

Embora tenha recebido críticas de alguns, Greta continua sendo uma das ativistas climáticas mais influentes do mundo. Ela inspirou milhões de pessoas a se preocuparem com a crise climática e a exigirem ações dos líderes mundiais. Seu trabalho é um lembrete importante de que, mesmo os jovens podem fazer a diferença.

No Brasil, temos também mulheres que inspiram

Marta Vieira da Silva: É uma jogadora de futebol brasileira, considerada por muitos a melhor jogadora de futebol de todos os tempos. Ela foi eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA e artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2007 e 2018.

Nascida em Dois Riachos, Alagoas, em 19 de fevereiro de 1986. Começou a jogar futebol aos seis anos e rapidamente se destacou por sua habilidade e talento. 

Marta é uma inspiração para mulheres de todo o mundo por sua habilidade, determinação e compromisso, com a igualdade de gênero no esporte. Ela é uma defensora vocal da igualdade de oportunidades para mulheres e meninas no esporte na vida em geral.

Além das conquistas no futebol, também é uma ativista social. É embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres e trabalha para promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. Ela também é uma defensora dos direitos das crianças e da educação para todos.

Djamila Ribeiro: É uma filósofa brasileira, conhecida por seu trabalho contra o racismo e a discriminação. Ela é autora de vários livros, incluindo "Pequeno Manual Antirracista" e "Quem Tem Medo do Feminismo Negro?" 

Nasceu em Santos, São Paulo, em 1 de agosto de 1980, é uma filósofa, jornalista brasileira, reconhecida por seu trabalho contra o racismo e a discriminação de gênero. Ela é uma voz poderosa na luta pela justiça social e empoderamento das mulheres negras.

Graduada em filosofia pela Universidade Federal de São Paulo(USP) e com mestrado na mesma área, com ênfase em teoria feminista. Professora do curso de Jornalismo da PUC-SP. Colunista da Folha de S. Paulo e Capital. Secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo em 2016.

Djamila é uma inspiração para mulheres negras e para todas as pessoas que lutam por um mundo mais justo e igualitário. Através de seus escritos, palestras e atuação social, ela contribui para a reflexão critica sobre as desigualdades da sociedade e o combate ao racismo e à discriminação de gênero. Sua voz corajosa e contundente em defesa dos direitos humanos e da justiça social a torna uma referência importante para as gerações atuais e futuras.

Além dos livros "Lugar de Fala", "Apropriação Cultural", "Escritos de uma vida", "Black Power". A Política de libertação nos Estados Unidos e "Trans feminismo". Em 2020, participou do documentário "Como Ela Faz?" e em 2022 participou dos filmes "Corpo Manifesto" e "De Cabral e George Floyd - Onde Arde o Fogo Sagrado da Liberdade".

Sua luta e compromisso com a justiça social inspiram pessoas de todo o mundo, tornando-a uma das principais vozes do feminismo negro contemporâneo.

Nise da Silveira: Foi uma psiquiatra brasileira, pioneira no uso da arteterapia na psiquiatria. Ela fundou o Museu de imagens do inconsciente, um espaço onde pacientes psiquiátricos podiam expressar sua criatividade através da arte. Foi uma inspiração para mulheres profissionais de saúde de todo o mundo por sua visão e seu compromisso com a humanização da saúde mental

Nasceu em Maceió, Alagoas, em 15 de fevereiro de 1905. Ela se formou em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926, sendo a única mulher em sua turma.

No início de sua carreira, Nise trabalhou no Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro. Ela ficou desiludida com os tratamentos psiquiátricos convencionais da época, que eram baseados em eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia.

Em 1946, fundou a Seção de Terapêutica Ocupacional do Centro Psiquiátrico Nacional de Engenho de Dentro. Ela acreditava que a arte poderia ser uma forma de expressão e cura para pacientes psiquiátricos.

O trabalho de Nise foi inovador e revolucionário. Seu trabalho também ajudou a humanizar a saúde mental e a promover uma abordagem mais holística do tratamento de pacientes psiquiátricos.

Recebeu diversos prêmios por seu trabalho, incluindo a Ordem do Mérito Cultural do Brasil e o Prêmio Jabuti. Ela morreu em 30 de outubro de 1999, no Rio de Janeiro.

Seu legado continua a inspirar pessoas de todo o mundo. Ela é considerada uma das mais importantes psiquiatras do século XX e sua obra continua a ser estudada e aplicada por profissionais de saúde mental.




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